Escolhas…
Quantas vezes é que já ouviu da boca de um amigo ou de um conhecido, ou até de alguém que não conhece?
“Não gosto do meu trabalho, mas preciso do dinheiro.”
“Já estive para desistir várias vezes deste trabalho, mas como o dinheiro me faz falta vou ficando e ficando.”
“Já não estou a aguentar o stress que este trabalho me traz. E agora parece que os desafios estão a ser tantos que já me estão a afectar a vida pessoal e a saúde.”
Ouvi todas estas frases de uma amiga há tempos e isso fez-me lembrar a seguinte história da Oprah.
“Agora quero falar um pouco sobre falhar, porque as viagens nem sempre são suaves e aprazíveis. Todos tropeçamos. Todos temos contratempos.
Se as coisas não correm bem – chegamos a um beco sem saída – e quando isso acontece é a vida a dizer-nos que está na altura de mudar de direção.
Por isso pergunte a cada falhanço – isto é o que eu faço com cada falhanço, cada crise, cada momento difícil. Eu digo: ‘O que é que isto está aqui para me ensinar?’
E assim que aprender a lição, pode seguir o seu caminho. Se aprender mesmo a lição, então passa-a e não precisa de repetir a disciplina. Se não a aprender, esta lição vai voltar a aparecer na sua vida a usar outras calças ou até saias – para lhe dar a oportunidade de a passar com uma boa nota.
O que eu descobri foi que as dificuldades aparecem quando não prestamos atenção aos sussurros da vida, porque a vida sussurra sempre. E se ignorarmos esse sussurro, mais cedo ou mais tarde, recebemos um grito. Tudo aquilo a que resistirmos vai persistir. Mas se fizermos a pergunta correta – não o‘ porque é que isto te está a acontecer?’, mas ‘o que é que isto está aqui para me ensinar?’ – isso vai pôr-nos no espaço e no local certo para recebermos a lição de que realmente precisamos.”
A si, que neste momento lê as minhas palavras, deixo-lhe três questões que considero o fulcro vital de grande parte da nossa existência, enquanto seres humanos:
Por que razão faz, o que faz? Gosta do seu trabalho? O que gostaria de estar a fazer?
