Cláudia Chéu e Mélio Tinga são os autores selecionados para a residência literária, ela em Maputo e, ele, em Lisboa.
A escritora portuguesa Cláudia Chéu e o escritor moçambicano Mélio Tinga são os vencedores do programa de intercâmbio literário 2023, beneficiando respetivamente de uma residência de um mês em Moçambique e em Portugal, anunciou hoje a Câmara Municipal de Lisboa.
O moçambicano Mélio Tinga, terá residência literária em Lisboa de 01 a 31 de maio e a portuguesa Cláudia Lucas Chéu, de 45 anos, viverá em Maputo de 01 a 31 de outubro deste ano.

Este programa foi criado ao abrigo de um protocolo de cooperação celebrado entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Camões — Instituto da Cooperação e da Língua, através do Centro Cultural Português em Maputo, destinando-se a escritores de nacionalidade portuguesa e moçambicana com obra publicada.C
Em comunicado, a Câmara Municipal de Lisboa anuncia que os vencedores deste ano são a escritora portuguesa Cláudia Lucas Chéu, de 45 anos, e o escritor moçambicano Mélio Tinga, de 29 anos.
“O júri constituído por Mirna Queiroz (Revista Pessoa, na qualidade de convidada), João Pignatelli (Diretor do Camões — Centro Cultural Português em Maputo) e Laurentina Pereira (Diretora Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa) decidiu por unanimidade selecionar as propostas de trabalho de Cláudia Lucas Chéu e Mélio Tinga, considerando que no universo das candidaturas admitidas são as que melhor se enquadram na lógica do presente programa de intercâmbio literário”, explica a nota.
Cláudia Lucas Chéu tem publicações de textos para teatro como “Glória” ou “Penélope Morreu de Tédio”, de prosa poética o livro “Nojo” (2014) e em poesia o livro “Trespasse” (2014).

Mélio Tinga, escritor de ficção e designer gráfico, publicou contos, novelas e romances, tendo colaborado em mais de uma centena de livros. É co-fundador do portal CATALOGUS, um projeto de ligação entre gerações literárias, em Moçambique, nos países africanos e lusófonos.