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O ex-presidente angolano estava em coma numa clínica em Barcelona e não resistiu

Cinco dias de luto nacional em Angola pela morte de José Eduardo dos Santos

 |  Alexandra Ferreira  |  ,

O período de luto começa às 00h00 deste sábado, 9 de julho

Quem anunciou a morte e declarou o luto nacional foi o Executivo da República de Angola  comunicando através da sua página de Facebook.
“Com um sentimento de grande dor e consternação, anunciamos o falecimento do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, ocorrido hoje às 11h10 , hora de Espanha certificada pelo boletim médico da clínica, em Barcelona, após prolongada doença”.
Logo após o anúncio da morte do ex-presidente, em Barcelona, saiu outro comunicado a dizer que o atual presidente, João Lourenço, decretou luto nacional.
“JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS foi uma figura ímpar da Pátria Angolana, à qual se dedicou desde muito cedo, tendo tido relevante participação na luta contra a colonização, na conquista da Independência Nacional, na consolidação da Nação Angolana, na sua afirmação no contexto das Nações, na conquista da Paz e reconstrução e reconciliação nacionais”, escreveu o executivo angolano no intuito de “homenagear condignamente, a sua obra, feitos e legado ao serviço da nação angolana”.
“O Presidente da República decretou, nos termos da alínea m) do artigo 120, do nº 4 do artigo 125 e da alíne a) do nº 4 do artigo 5º da Lei nº 5/11, de 21 de Janeiro, o seguinte:
É declarado luto nacional a ser observado em todo o território nacional e nas missões diplomáticas e consulares; O luto nacional referido no número anterior tem a duração de 5 dias e inicia às 00 horas do dia 9 de Julho de 2022; Enquanto vigorar o luto nacional, deve-se colocar a Bandeira Nacional à meia-haste e cancelar todos os espetáculos e manifestações públicas”, sublinham.
Não sem antes dizer que o “Executivo da República de Angola inclina-se, com o maior respeito e consideração, perante a figura de um Estadista de grande dimensão histórica, que regeu durante muitos anos com clarividência e humanismo os destinos da Nação Angolana, em momentos muito difíceis.”
E ainda as condolências: “O Executivo da República de Angola apresenta à família enlutada os seus mais profundos sentimentos de pesar e apela à serenidade de todos neste momento de dor e consternação.”

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