A revista só sai para as bancas em Outubro mas nas redes sociais as discussões estão acesas e divididas. A capa da Vogue da primeira-dama ucraniana – posa com o marido em fotos no interior da revista – está a dividir os internautas.
A maioria entende que é desta forma que Zelensky e a mulher fazem chegar a mensagem do que se está a passar na Ucrânia a todo o mundo. E ele tem sido exímio nisso. Certo é que desde o início da guerra o fizeram quer para televisões como para jornais e outros meios.
Porém, nem todos gostaram de os ver na VOGUE, uma revista de moda. Certo é que mais uma vez vão conseguir passar a mensagem de que precisam de apoio e ajuda para defenderem o seu país.
Os fãs do casal elogiam-no com palavras do tipo “casal poderoso” ou a primeira-dama de “mulher corajosa”. Mas há sempre quem critique seja o que for. Nas redes sociais podem ler-se comentários do género “golpe de publicidade” e “desperdício de dinheiro contribuído para a Ucrânia quando os ucranianos lutam para sobreviver” ou “peguem mas é em armas e vão lutar para a linha da frente”.
Não se pode agradar a gregos e troianos mas, na realidade, Volodymyr e Olena já se expressam e expõe diariamente quer na internet quer falando com outros meios de comunicação social.
A sessão foi realizada pela conhecida fotógrafa americana, Annie Leibovitz, que aproveitou para cenário a destruição do aeroporto de Hostomel.
A entrevista foi feita a Olena Zelenska que respondeu à Vogue como ambos lidam com a vida num país devastado pela guerra, como gere a relação com o marido, a vida familiar e o preço emocional que a invasão teve neles e no povo.
A Vogue escreveu que Zelenska é “o rosto da sua nação – um rosto de mulher, um rosto de mãe, um rosto humano empático”. Zelenska, vestida com um top de cetim branco e calças pretas, pode ser vista sentada nos degraus de mármore, olhando para a objetiva.
Olena que fez questão de só usar marcas ucranianas durante a produção. Uma Olena simples que usa sabrinas porque é mais alta que o marido.
A vida de Olena, de acordo com o que disse à Vogue, “está igual à de todos ucranianos. Temos um grande desejo: ver a paz. E eu, como mãe e mulher, preocupo-me constantemente com o meu marido e faço de tudo para manter os meus filhos seguros.”
O que ainda dá esperança à primeira dama ucraniana, “é a minha família — como todo ucraniano — e os meus compatriotas: pessoas incríveis que se organizaram para ajudar o exército e ajudarem-se uns aos outros. Agora todos os ucranianos são o exército. Cada um faz o que pode. Há histórias de avós que fazem pão para o exército só porque sentem essa obrigação para que a vitória chegue rápido e com ela a paz”.