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O padrinho de Putin e mais 55 russos serviram para libertar 215 ucranianos

Viktor Medvedchuk foi trocado por prisioneiros de Azovstal

 |  Alexandra Ferreira  |  ,

A Ucrânia trocou Viktor Medvedchuk por vários defensores do Azovstal. Um total de 215 soldados ucranianos foram libertados do cativeiro russo incluindo líderes do regimento “Azov”.

O ex-comandante do regimento “Azov” Maksym Zhorin disse ter “havido uma troca de prisioneiros, alguns combatentes do batalhão Azov já estão em casa.”

A troca de prisioneiros aconteceu durante a noite de 21 de setembro na região de Chernihiv.

Entre os libertados estão o chefe da polícia de patrulha de Mariupol Mykhailo Vershinin, o sargento sénior da 36ª brigada Mykhailo Dianov e a médica militar Maryana Mamontova, que esteve grávida em cativeiro e vai agora poder ser mãe em casa.

Os combatentes do chamado “DNR” disseram que, durante a troca, entregaram ao lado russo “militares que foram capturados como resultado da retirada na direção de Kharkiv, bem como pilotos militares capturados das Forças Armadas Russas .”

O vice-comandante do regimento Azov Svyatoslav Palamar (Kalina) e o comandante do regimento Azov Denis Prokopenko (Redis) também foram libertados do cativeiro russo.

Outro herói de Mariupol, Mykhailo “Beard” Dianov, também voltou para casa. O mundo inteiro viu a sua foto no Azovstal.

Os “olhos do Azovstal”, magro e escanzelado mas sempre a sorrir, o fotógrafo e combatente Dmytro Kozatsky também ele libertado do cativeiro russo.

O mundo inteiro viu as suas imagens: Dmytro “Orest” Kozatsky. Está agora em casa junto à mãe, pai e irmã e restante família.  @Kozatsky_D

A paramédica Kateryna Polishchuk a quem chamavam de “Pássaro do Azovstal” (Birdie) também já está com a família. A defensora que cantava em Azovstal estudou canto em Ternopil, atuou num teatro local, formou-se e mudou-se para Kyiv.

Andava de moto e tem garra de aventureira. Quando a Russia decidiu invadir o seu país ela defendeu-o sempre com um sorriso.

O presidente ucraniano, Zelenskyy, já fez saber que “cinco comandantes Azov permanecerão na Turquia sob o protetorado pessoal do presidente turco e em condições confortáveis até o final da guerra.”

O presidente turco, Erdogan, também já afirmou que “a troca de prisioneiros entre a Russia e Ucrânia, foi mediada pela Turquia.”

O presidente ucraniano já conversou com os militares libertados, um total de 215 soldados ucranianos, 108 deles são combatentes do batalhão Azov e 124 são oficiais.

Guardas de fronteira, policias, marinheiros, guardas nacionais, Troshniks, funcionários da alfândega e civis também estão entre os libertados.

Além disso, Mykola Kush (Frost) e Kostyantyn Nikitenko (Fox), que os ocupantes russos queriam executar, estavam entre os “Azovianos” libertados.

Também foi possível devolver 10 estrangeiros que defenderam a Ucrânia como parte da troca. Entre eles estão aqueles que os ocupantes “condenaram” à pena de morte.

Soldados britânicos que defendiam a Ucrânia foram libertados com a mediação da Arábia Saudita, prisioneiros de guerra estrangeiros dos EUA, Arábia Saudita e cidadãos de outros países também foram libertados.

 

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